Agnaldo Aricê Caldas Farias (Itajubá, Minas Gerais, 1955)  é professor, curador e crítico de arte. É doutor pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), mestre em História Social da Universidade de Campinas (UNICAMP), e graduado em Arquitetura em Urbanismo pela Universidade Braz Cubas (UBC). Desde 1981, é professor do Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Além de curador geral do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba e curador da 3º Bienal de Coimbra, Portugal. Foi também membro do Comitê de Indicação PIPA nos anos de 2010, 2011 e 2019. Ao longo de sua trajetória, realizou curadorias de exposições para o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Instituto Tomie Ohtake, Centro Cultural Banco do Brasil e para a Fundação Bienal de São Paulo, entre outras instituições. Não obstante, foi curador de Exposições Temporárias do Museu de Arte Contemporânea da USP (1990/1992) e curador geral do MAM/RJ (1998/2000). Nesse período, destaca-se os projetos curatoriais: a exposição “Nelson Leirner: Retrospectiva” e, também, a primeira edição do “Projeto Arte/Cidade” (1994). Na Fundação Bienal de São Paulo, participou de suas 16ª e 17ª (1981 e 1983), na seção de cinema da equipe de Walter Zanini. Curador da Representação Brasileira da 25a. Bienal de São Paulo (1992), curador adjunto da 23a. Bienal de São Paulo (1996) e da 1a. Bienal de Johannesburgo (1995). Ao lado do curador Moacir dos Anjos, assinou a curadoria geral da 29° Bienal de São Paulo (2010), e manteve a parceria na Representação Brasileira da 54ª Bienal de Veneza (2011) com uma exposição de Artur Barrio. Farias atua principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, arte e arquitetura, estudos curatoriais, exposições de arte. Atualmente, vive e trabalha em São Paulo.